ADEQUAÇÃO CURRICULAR, O QUE FAZER?

Adequação Curricular, o que fazer?


Segundo a nova edição do DSM –V (Manual diagnóstico e estatístico de Transtornos Mentais) o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é caracterizado pelo comprometimento nas áreas da interação social, comunicação e comportamentos restritos e repetitivos.
De acordo com estudos recentes pelo governo dos Estados Unidos (Centers for Disease Control ande Prevention), uma a cada sessenta e oito crianças apresentam o Transtorno do Espectro Autista, esses dados vem aumentando a cada dia, ainda não possui causa específica, nem cura, mas as intervenções podem ser realizadas, sendo elas essenciais para o desenvolvimento da criança.

Assim, de acordo com o contexto escolar, a cada dia são matriculadas mais crianças com tal diagnóstico, para essa garantia, no Brasil, foi aprovada a Lei 12. 764/2012, onde diz que a pessoa com TEA deve ser incluída nas classes comuns de ensino regular.
Assim, como o professor que acaba de receber um aluno com TEA pode adaptar o conteúdo para esse aluno?
Esse é o tom desse blog, apresentar algumas estratégias e mostrar que é possível, mesmo alunos com TEA em seus três níveis conforme o DSM –V, Leve, Moderado e Severo.

Observamos que a parte mais difícil na visão do professor é deixar que o aluno com TEA mantenha-se centrado em alguma atividade, o comportamento agitado e com algumas estereotipias mais elevadas fazem com que atividades comuns, no papel, não venham a oferecer nenhum desenvolvimento para esse aluno.

Dentre essas características percebemos que são necessárias estratégias para a inclusão, pois dentro do contexto escolar, por exemplo, uma criança com TEA que possa apresentar ausência de linguagem (mutismo), necessitará de intervenções de comunicação alternativa, sendo já muito utilizado nos Estados Unidos, como o método PECS (Picture Exchange Communication System), desenvolvido por Andy Bondy e Lori Frost (1985), que consiste em um sistema de comunicação por figuras.

A ausência verbal ou até mesmo a ausência de escrita, não limita uma criança com TEA de ser alfabetizada, podemos adaptar seu conteúdo escolar de acordo com suas limitações.

No decorrer deste blog apresentarei algumas estratégias, atividades e recursos tecnológicos para serem utilizados com essas crianças nas escolas e em casa.

Até o próximo.




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